25 outubro, 2015

Sempre falaram que era tudo muito bonito, que era tudo rápido e simples. Que era só crescer, estudar, viver um amor, viajar, casar, ter filhos e assim por diante. Nunca me falaram sobre as entrelinhas. Nunca me contaram das pedras no caminho, de como é complicado crescer, amadurecer, estudar, escolher o que fazer da vida, ganhar dinheiro... Nunca me falaram que encontrar um amor é como procurar "agulha no palheiro".
É, não é assim tão simples como eu pensava.


Aos 12 você começa a se sentir estranha e com várias necessidades, de se descobrir como pessoa, de buscar uma liberdade que talvez nem seja sua. Jogam tanta responsabilidade em cima de você. Sempre falam que a mulher tem que ser mais madura, mais inteligente e que tem que "que dar respeito" - respeito que já é seu por direito. Nos ditam regras. Falam que temos que alisar os cabelos para sermos bonita, que é feio mulher falar palavrão, que temos que nos forçar a andar com um sorriso estampado no rosto.

falam, falam e falam.

Aos 18 (ou até mesmo antes) jogam em você a responsabilidade de escolher o que quer pro resto da vida. Sem chance de escolher muito e sem muitas alternativas. Você tem que ser decidida e firme.
É nessa idade que te dão a liberdade.
Na verdade eles pensam que dão.
Eles pensam que te ensinam, pensam que te dão liberdade e pensam que estão te ensinando tudo certo. Mas está tudo errado,
Eles poderiam avisar logo que a jornada é dura, que ser menina é complicado, que química é chato, que você precisa ler mais. ELES TEM QUE TE OBRIGAR A LER. Eles tem que parar de falar pra você que lá fora é tudo lindo e maravilhoso. A gente sabe que é, mas é sempre tão bom conhecer onde vivemos, né? Eles tem que te ensinar sobre tudo, sobre todas as culturas, outras línguas e outras religiões. Tem que deixar você andar mais sozinha.
Eles passam a vida segurando a tua mão, com medo de deixar você sozinha. Com medo que você erre e que faça as escolhas erradas. Mas eles tem que te soltar, deixar você sentir o cheiro e o sabor da liberdade, deixar você sentir o vento bater na cara, deixar você morrer de medo...
Eles ditam tantas coisas pra você.
POR FAVOR NÃO ACEITE.
Seja teimosa, busque o te completa, faça as coisas com o coração e seja você mesmo.
Clichê, né? Mas é verdade.
Desde pequena aprendi com o meu pai que eu poderia ser quem eu quisesse e que isso só dependia de mim. Lembro que ele me ensinou a não ser egoísta, a dividir o lanche com os coleguinhas, a dizer obrigada, a entender que eu TENHO que andar sozinha sem depender de ninguém, aprendi a não ter vergonha de quem eu sou, que eu tenho que fazer as coisas DE CORAÇÃO, sem esperar a atitude do próximo.
Ignoro tudo o que eles querem que eu seja e sou do jeito que meu pai me ensinou quando eu era pequena.
Até hoje ele diz pra eu fazer o que eu gosto, me jogar de cabeça e que o que vier é lucro. Sigo com essas palavras na vida. Tatuadas na alma. 

22 outubro, 2015
Ir em frente assusta, recuar ainda mais. Mas não consigo lidar.
Quero tudo e nada ao mesmo tempo. Correria e calmaria, chuva e sol na caminhada. 
Quero que meus pés saibam para onde ir, mas que não saibam onde vão chegar. 
Quero surpresas na estrada, quero ficar desesperada, quero saber como enfrentar: Meus conflitos, as pessoas, a vida. 
Quero tomar decisões, ser regida apenas pela minha mente e arcar sozinha com todos os meus vacilos. Sem ninguém me amparar caso eu caia, sem ninguém me dizendo como agir.
Quero sair! Fugir desse casulo, tomar um rumo, me jogar no escuro e aprender a dançar, no meu ritmo, no meu compasso, na minha marcha lenta até eu acertar. 
Quero flores, quero amores, quero dores para sarar. Amigos para abraçar, lembranças para chorar.
Quero aprender uma nova língua, conhecer uma nova arte, quero mais pores do sol no fim da tarde. Ver as cores do céu em degradê, sentir cheiro de maresia. 
Quero me poemisar. Transformar meus dias em versos e poesias, quero rimar o impossível, escrever linhas invisíveis, ter história pra contar. 
Quero transbordar. Mergulhar em mar profundo sem ter com que me preocupar. Derivar meus pensamentos para onde o vento soprar. Decidir o meu futuro sem ter que me atropelar. 
Quero confusão, quero tirar meus pés do chão, quero sair para voar! Borboletar por aí em voo raso até sentir que posso ir mais longe, até confiar mais em mim, na minha intuição. Até chegue o momento em que eu possa finalmente encontrar minha direção.
Cá entre nós, é pedir demais?
03 outubro, 2015
Olá pessoas, tudo bem? Então.. séculos sem aparecer porque sou vaca mesmo, resolvi vir aqui pra compartilhar um amorzinho de leitura! Comprei no black friday de 2014, mas só li esse ano e assim que eu comecei fiquei pensando porque demorei tanto a começar essa leitura, virou uns dos meus xodós literário quase que instantaneamente! E se você não leu ainda, corre pra ler, vale a pena!! (Contém Spoilers.)



A Seleção
É o primeiro livro da trilogia escrita por Kiera Cass (que diva que essa mulher é) e narra a história de América Singer. América pertence a casta 5 dentre as 8 que divide a sociedade de Illéa, sendo a 1 a realeza e a 8 a mais rebaixada. Por ser da 5 ela ganha sua vida com a arte e apesar de não ganhar o suficiente é uma garota feliz. Namora secretamente Aspen um garoto da casta 6 há dois anos e tudo que ela mais deseja é poder gritar ao mundo seu amor. Porém sua mãe, querendo mudar de vida, insiste que ela se inscreva na Seleção que irá nomear a nova princesa de Illéa e casará com o príncipe Maxon. Ela não queria nem tentar, mas acabou fazendo a inscrição na esperança de nem ser selecionada. Mas foi. E a partir desse dia sua vida muda completamente. América entra na disputa com mais 34 selecionadas, o coração partido e sem a menor ideia de como lidar com tudo isso, ou o que vai enfrentar nesses dias longe de casa.. O que ela não esperava era conhecer um príncipe tão amável e esbarrar com Aspen, agora ex-namorado, como guarda do palácio..
Tentei ser mais suscita possível pra não falar demais e estragar possíveis surpresas. 

A Elite
América, que não queria disputar a coroa ainda permanece na competição com mais 5 participantes, totalmente dividida. Aspen quer uma nova chance de faze-la feliz e Maxon, bem, ganhou um espaço no seu coração e quanto mais ela conhece o príncipe mais dúvidas ela tem em relação aos seus sentimentos. Agora resta saber quem América escolherá ao final do tempo que ela se dispôs a pensar. 
Enquanto isso, paralelo a disputa, os rebeldes nortistas e sulistas atacam constantemente para tentar terminar a Seleção e derrubar o sistema de castas e nem América nem a realeza estão totalmente protegidos sobre os muros do palácio. 
(é meu livro favorito! tem festa, dança, beijos, partes que a gente chora, que a gente ri, que a gente fica aflita.. nossa, um misto de sentimentos!) 


A Escolha
América finalmente decide. Maxon é o escolhido para ter seu coração. Seria fácil assumir esse amor ao mundo e Maxon já teria terminado a seleção se eles pelo menos já tivessem ouvido "te a..", mas ninguém quer dar o braço a torcer. Além dessa indecisão e o receio que cada um tem de tomar a dianteira, América conseguiu uma inimizade que pode por tudo a ruir: O rei. Ele mais do que qualquer outra participante deseja que ela vá embora do palácio e suma da vida de seu filho. E pra piorar a situação os rebeldes estão mais fortes, com mais sede de vingança e os ataques são mais frequentes do que nunca. Mas América tem um plano e aliados para ajuda-la a vencer essa guerra. Será que ela consegue ter sorte no jogo e no amor?


Bem, tentei ser mais breve possível porque se eu me empolgasse aqui contaria a trilogia inteira! Eu amo o jeito que a Kiera Cass nos mostra esse mundo. A leitura flui super bem e de forma papa léguas porque você não consegue largar o livro antes de saber o que vai acontecer! Recomendo ter todos os livros pra não sofrer de ansiedade esperando ler o próximo! Ah, e vale a pena também ler os e-books com pequenos contos sobre a perspectiva de Aspen (O Guarda), Maxon (O Principe) e a história da Rainha (A Rainha). 


Alguém já leu? Se sim, o que acharam? #TeamAspen ou #TeamMaxon?! hahaha'
Bem, acho que é isso. Até mais! :*

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